No Brasil a resolução de crimes graves contra a vida pela polícia civil é baixíssima, em torno de 10%. Sabemos que os jovens de 16 e 17 anos são muitíssimo mais vítimas do que agressores.
As retrospectivas e análises sobre o ano de 2013 não se mostraram conclusivas. Afinal de contas, o ano que termina, foi um ano ruim, mediano ou bom? Comparando o desempenho do País com o contexto internacional vê-se que o Brasil terá um crescimento mediano, semelhante à média global. Não está no grupo de maior crescimento, como a China, nem no outro grupo, que enfrenta grandes dificuldades. Muitas dificuldades vividas por estes últimos são decorrência das estratégias adotadas para enfrentar a grande crise de 2008, especialmente na Europa, que ainda continua gerando recessão e desemprego. No entanto, sabe-se que o contexto e as oscilações da conjuntura internacional são uma variável de grande importância para avaliar o desempenho dos países e suas perspectivas futuras.
Ao se aproximar o período das festas de fim de ano, começa a se fazer pertinente falar do ano que se encerra. O ano de 2013 teve a marca forte das mobilizações de junho e toda a complexa conjuntura que se seguiu. Com elas, as várias dimensões da palavra sociedade se fizeram presentes no espaço público: movimentos sociais, agrupamentos espontâneos ou organizados, segmentos sociais como mulheres, negros e jovens, Black Bocks e a vasta e heterogênea multidão encontraram o caminho das ruas e da reivindicação, tanto nas áreas centrais como nas periferias.
Um dos temas fundamentais de nossos comentários é a propagação da importância da cidadania ativa, defendendo e estimulando a participação da sociedade na vida institucional, como forma de pressionar para que sejam desenvolvidas as políticas públicas mais adequadas para atendimento das demandas e necessidades dos cidadãos.
Neste artigo iremos abordar a divulgação pelo IBGE dos dados da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios, PNAD, ao longo da última semana. Esta pesquisa é a mais abrangente feita no País e ajuda muito a compreender o caminho que o país está percorrendo e a situação atual. Foram duas as motivações principais para abordar este tema.
Para estar vigente nas eleições de 2014, a proposta de Plano de Metas para os níveis federal, estadual e municipal precisa apreciada e votada antes de 5 de outubro de 2013!! Ainda é possível inscrever sua organização na lista de apoiadores da PEC do Plano de Metas, enviando sua solicitação para o email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Nestas últimas semanas temos insistido quanto à importância para a vida da cidade do recém criado Conselho Participativo Municipal, um organismo autônomo que será formado por integrantes da sociedade civil para representar cada região da capital paulista.
Já comentamos neste espaço a notícia da assinatura em primeiro de agosto passado pelo prefeito Fernando Haddad do decreto regulamentando o funcionamento dos Conselhos Participativos junto às Subprefeituras. Foi uma vitória festejada pela sociedade civil depois de mais de 10 anos de luta e de mobilização. Segundo a legislação aprovada, os conselhos nascem como um organismo autônomo da sociedade civil de caráter eminentemente público, reconhecido pelo Poder Público Municipal.
Todos acompanharam as mobilizações de junho em São Paulo e no Brasil. Passadas várias semanas, muitas foram as reuniões, discussões e análises a respeito, tendo como um dos principais protagonistas, o MPL, Movimento Passe Livre, grupo de jovens que há anos luta pela tarefa zero no transporte público e pela democratização do acesso à cidade.
No comentário de hoje, entraremos um pouco em temas econômicos e sociais. A principal motivação é a de participarmos de um debate que tem aparecido muito na grande mídia, com relação ao momento atual. Fazemos referência à insistência com que são apresentadas enxurradas de notícias sobre a inflação, sobre os investimentos, sobre os juros, que, segundo alguns analistas dos principais meios de comunicação, pareceriam indicar uma situação de profunda crise econômica ou trágicas perspectivas de futuro.