Fonte: O arquivo de áudio nos foi enviado pela autor(a) tendo sua reprodução autorizada pela Rádio 9 de Julho (AM 1.600 KHz / SP).
A tua competência desmascara
o nosso preconceito, a prepotência.
Quem é que tem cuidado, quem ampara,
no frágil, na incerteza, na carência,
com mais propriedade? Quem encara?
A tua consciência é a contramão
da rígida frieza da exigência,
porque sabe dar voz ao coração
e sabe desdobrar-se na vigência
das dores que pululam neste chão.
A tua persistência é que nos sara.
O céu, mulher, se entende com tua mão.
J. Thomaz Filho
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Nascemos para a boa convivência
e agora o grande medo é conviver?
E então eu nem conheço, eu sou ausência,
e miro o meu vizinho por temer,
sem nem querer ouvir, sem mais clemência?
Se tenho a minha casa pra cuidar,
não cuido de o redor compreender?
Se penso o meu conforto e o do meu lar,
eu vou por cor de pele resolver
quem devo ou quem não devo eliminar?
É nesse paraíso da demência,
Brasil, que você insiste em se firmar?
J. Thomaz Filho
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Sim, o ano quer ser novo, de verdade,
e já nos preparou os seus pedidos:
precisa de disponibilidade,
precisa de outro olhar, de bons ouvidos,
precisa de perdão, simplicidade.
Precisa que deixemos lá pra trás
os nossos corações mal resolvidos,
pois quer ver-nos cumprir lições de paz,
com braços pros caídos e sofridos,
com novo atrevimento, mais audaz.
O céu não quer somente a eternidade,
também olha pro chão, e o quer capaz.
J. Thomaz Filho