Teu rosto, ó Pai Santo, não neguei,
e fiz por clareá-lo, em cada gesto.
Eu fui às consciências, desvelei
mazelas, prepotências, todo o resto,
mas fui clemência e paz, eu perdoei.
Humano coração, por que assim?
Não ver e não ouvir, ser indigesto?
Tu ceifas mundo irmão como capim.
Em vez de dar a mão, tu és molesto,
impedes que floresça o bom jardim.
Ó Pai, eu me firmei contra tal lei.
Não era o que querias? O meu sim?
J. Thomaz Filho