Do pobre desta vida, do abandono,
floresce a luz mais viva entre os humanos:
não vem pra se fazer de rei, de dono,
vem manso e solidário, não quer danos,
nos traz do próprio Deus o grande abono.
Do drama de José com sua Maria,
do sim que mexe fundo nos seus planos,
nos vem a luz que planta o novo dia,
que aponta pras feridas, pros enganos
e abraça da fraqueza a mais valia.
Do cru da própria cruz, e não de um trono,
a luz, pleno perdão, nos alivia!
Fonte: Artigo enviado ao nosso site diretamente pelo autor