O Império quer de fato o seu sustento,
nem olha o chão da vida dos pequenos.
Eu tenho de cuidar deste rebento
que Deus me confiou, não fez por menos.
E agora? Esse decreto truculento...
Reinado, como entendo, é pra servir,
não é pra comandar-nos por acenos
que firam as raízes de um porvir
de vida para todos, tempos plenos,
que aos olhos do Deus Vivo hão de convir.
Sim, vamos a Belém, com teu alento:
ó Pai, o Novo é certo que há de vir!
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