Aquele semeador um tanto estranho,
assim, para os padrões do nosso empenho,
que enxerga diferente perda e ganho,
e traça para nós outro desenho,
me vem olhar nos olhos. Eu me acanho.
Me quer nesse cuidado, sem demora,
me pede o meu suor e o meu engenho,
e dando-me as sementes comemora
por ver que não insisto nas que tenho
mas vou lançar as dele, desde agora.
Me nutre de um vigor que é sem tamanho:
“Não deixes nenhum chão ficar de fora!”
Fonte: Material enviado ao nosso site diretamente pelo autor