A hora do desfecho se aproxima,
por gosto da ambição, da prepotência.
O Mestre está por baixo, não por cima
– assim diz a roupagem da aparência –
E a dor toma o lugar de toda a rima...
No entanto, sua firmeza sem igual,
com toda a lucidez e coerência,
o leva para a Ceia, que é Pascal:
não faz da despedida o pão da ausência,
pois quer ficar conosco – bem real!
A cruz, que vem calá-lo, que o vitima,
de Deus – que é salvação! – vai ser sinal!