A dor que permanece neste chão
insiste para olharmos pra Belém:
Quem é que ao pequenino estende a mão,
se o espaço do precário foi além
e torna a gruta enorme, na extensão?
A gente sem trabalho e sem salário
e os muitos do suor feito refém
estão naquele mesmo itinerário
no qual o céu coloca o seu neném.
Tu vens pra destronar esse contrário!
Natal!... Eis a saída: ser irmão!
Se Deus se faz Irmão, é o necessário!
Fonte: Artigo enviado ao nosso site diretamente pelo autor