Os magos ao chegarem ao menino
têm mirra a oferecer, pois ele é humano,
tão frágil, indefeso, pequenino,
mas têm também o incenso: sem engano,
enxergam no neném todo o divino.
Pensando precisarmos de algum rei,
com ouro o reconhecem soberano...
Depois vamos saber que a sua lei
não fala de comando, é de outro plano:
“Sou manso, sou perdão, oh! compreendei!”
Ser sábio é pôr-se em passo peregrino
e ouvir: “Caminho novo perfazei!”
Fonte: O artigo foi enviado ao nosso site diretamente pelo autor