Sabiam ser a pedra bem pesada,
diziam: “Quem virá pra removê-la?”
Traziam em medida preparada
aromas... mas a pedra... para erguê-la...
No entanto foram lá, bem decididas:
um corpo para ungir – crucificado!...
... Perplexas, as certezas recolhidas,
nem têm o que levar como recado!
Nem mesmo Madalena o reconhece:
é a voz do jardineiro em seus ouvidos...
Mas logo há uma esperança que amanhece,
firmando certos ditos repetidos...
Não pode, não, não pode ter findado!
É brasa que lhe toca o coração
e acorda um novo tempo com agrado:
é Vida, é luz, é paz, ressurreição!
POema especialmente escrito por ocasião da Páscoa.
Fonte: O poema nos foi encaminhado diretamente pelo autor