Dentro do bloco da Democracia a aula da Escola de Fé e Política Waldemar Rossi tratou das eleições municipais, na perspectiva da preparação do cidadão para o voto consciente.
A mística inicial partiu da Assunção de Nossa Senhora e a oração do Papa Francisco na Praça São Pedro no dia de hoje.
Papa: Assunção de Maria, mistério que diz respeito a todos
A mística também contou com a Whipala
- Vermelho: Representa o Planeta Terra (aka-pacha), é a expressão do homem andino, no aspecto intelectual, é a filosofia cósmica no pensamento e conhecimento dos Amawatas.
- Laranja: Representa a sociedade e a cultura, é a expressão da cultura, também expressa a preservação e procriação da espécie humana, considerada a mais apreciada riqueza patrimonial da nação, a saúde e medicina, a formação e educação, a prática cultural da juventude dinâmica.
- Amarelo: Representa a energia e força (ch'ama-pacha), é a expressão dos princípios morais do homem andino, é a doutrina de Pacha-Kama e Pacha-Mama: a Dualidade (chacha-warmi) são as leis e normas, a prática coletiva da irmandade e solidariedade humana.
- Branco: Representa o tempo (jaya-pacha), é a expressão do desenvolver e a transformação permanente do Quallana Marka sobre os andes, e o desenvolver da ciência e a tecnologia, e arte, e trabalho intelectual e manual que gera a reciprocidade e harmonia dentro da estrutura comunitária.
- Verde: Representa a economia e produção andina, é o símbolo das riquezas naturais, da superfície e sub-solo, representa terra e território, e assim mesmo a produção agropecuária, a Flora e Fáuna, as reservas hidrológicas e minerais.
- Azul: Representa o espaço cósmico, o infinito (araxa-pacha), é a expressão dos sistemas estrelares do universo e os efeitos naturais que estão sobre a terra, é a astronomia e a física, a organização socioeconômica, política e cultural, é a lei da gravidade, as dimensões e fenômenos naturais.
- Violeta: Representa a política e ideologia andina, é a expressão de poder comunitário e harmónico dos andes, o instrumento do estado, como uma estância superior, que é a estrutura do poder, as organizações, sociais, econômicas e culturais e a administração do povo do país.
O assessor foi Vitor Hugo Scotton que é historiador e membro da coordenação da Escola. A aula partiu do subsídio da Cartilha “Eleições municipais 2016: Resgatar a dignidade da política” da CNBB, por meio da Comissão Episcopal Pastoral para o Laicato, o Centro Nacional de Fé e Política (CEFEP), a Comissão Brasileira de Justiça e Paz (CBJP) e o Conselho Nacional do Laicato (CNLB).
A cartilha é dividida em 7 encontros com o método Ver-Julgar-Agir e traz ao final sugestões de ações pastorais.
O grupo fez o 1o. encontro que permitiu refletir sobre o clima que vivemos neste período pré-eleitoral e as dificuldades de fazer um debate político, sem agressões. Executar o exercício de questionar, sem afrontar. Desenvolver a cultura do diálogo, da pluralidade.
Finalizamos com a proposta de Paulo Freire de Esperançar: atitude de ir em busaca das transformações que julgamos necessárias. Esperança ativa!
Fonte: Escola de Fé e Política Waldemar Rossi, artigo publicado em nosso site diretamente pela autora.