PASTORAL FÉ E POLÍTICA

Arquidiocese de São Paulo

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Seminário Nacional das Escolas de Fé e Política e de Assessores do CEFEP

Confira abaixo, na íntegra, o relatório feito por Márcia Mathias de Castro, Coordenadora da Escola de Fé e Política Waldemar Rossi,  sobre este importante seminário. Fonte: Material publicado em nosso site diretamente pela autora.

 

  Seminário Nacional das Escolas Locais de Fé e Política e

da Rede de Assessores do CEFEP

 

TEMA: EDUCAÇÃO POLÍTICA PARA A DEMOCRACIA

 

Brasília, 17 a 19/03/2017

17/03/17

   Oração de acolhida e olhar a realidade

                 Acolhida (Pe. Ernanne)

o   10 anos de CEFEP – Panorama (6 turmas)

§  CF – 1996 – fraternidade e a política – CEFEP

§  3 áreas

·         Escolas

·         Rede de Assessores

·         Animação escolas locais

§  Atualmente 65 escolas em contato com o CEFEP (Centro Nacional de Fé e Política)

o   Apresentação dos presentes

§  Pará

§  Brasília

§  Campina Grande

§  Garanhuns – Pernambuco

§  João Pessoa – Paraíba

§  Ji-paraná – Rondônia

§  Ribeirão Preto – SP

§  Blumenau – SC

§  Região Santana de São Paulo – SP

§  Região Belém de São Paulo – SP

§  Belo Horizonte – MG

§  Limoeiro do Norte – CE

§  Maringá – PR

§  Jundiaí – SP

§  Espírito Santo

§  Palmares – PE

§  Guarapuava – PR

§  Mogi das Cruzes – SP

§  Guarulhos – SP

§  Amazonas

§  São José dos Campos – SP

 

o   Escolas assumem nomes de importantes protagonistas da relação Fé e Política

o   Preocupações com a política hoje

·   Reforma previdência

·   Descrença do povo na política

·   Perda de direitos

·   Ultraconservadorismo

·   Controle da mídia

·   Omissão da mídia católica

·   Desmonte da democracia/constituição cidadã

·   2016 – Vitória da Não política

·   A Igreja só será Igreja se tiver sempre os pobres em sua ação (D. José Maria Pires)

·   Situação mundial dos migrantes e refugiados

·   Autocrítica aos erros da esquerda. Até onde temos, na prática, a cultura do encontro?

·   Super exploração do trabalho

·   Super exploração da natureza

·   Sistema mundial – capitalista

·   Economia solidária – trabalho coletivo de enfrentamento ao capital

·    Crise não se resolve de forma homogênea, surgirão diversas soluções em diversos locais.

·   Buscar alternativas estruturais, além das conjunturais

·   Ciclo do desenvolvimento pelo consumo se esgotou

·   Necessário ciclo de tecnologia

·   Quem é o sujeito político das transformações?

·   Quais articulações e forças possíveis?

·   Quais condições de força para essa transformação estrutural?

·   Desmontamos paradigmas e não construímos novos

·   O que aprendemos com a experiência histórica?

·   Trabalho sistemático de organização, participação e construção.

·   As negociações realizadas pela cúpula desmobilizaram a base.

·   Pressão do capital externo impõe sobre as decisões do país

18/03/17

$11.       Oração – Ecologia integral – Filho pródigo

$12.       Análise de Conjuntura – Economista Gerson Gomes

·         Recessão econômica

o   Retração do PIB

o   Retração do PIB/per capita

o   Taxa de desemprego

o   Taxa de emprego formal

·         O que mudou? Provocou ruptura?

o   Indicadores positivos foram descontinuados

o   Consumo das famílias recuou em resposta

o   Formação de capital bruto fixo – recuou

o   Taxa de investimento – recuou

o   Salário mínimo real se manteve, com pouca redução

o   Taxas de pobreza aumentam

o   Participação na renda familiar (redução da participação dos 1% mais ricos)

·         Determinantes da desorganização da economia

o   Concorrência externa

o   Crise política

o   Lava jato – não tem precedentes de desestruturação das empresas

§  Cadeia de petróleo e gás

§  Construção pesada

§  Espetacularizou e transformou em estratégia política

·         Equívocos cometidos pelo governo

o   Desonerações fiscais

§  Entre 2011 e 2015 (1,8% do PIB)

§  Em 2014 103 milhões

§  Impacto no Setor Público

§  2015 – choque tarifário

o   Manutenção dos preços monitorados para segurar a inflação

o   Manutenção do Real muito valorizado por um período muito longo – iniciado em 2005

§  Importação barata

§  Substitui produções locais por produtos importados

§  Encarece produção local

§  Desvalorização do câmbio e em 2015 aumenta taxa de câmbio

§  Aumento dos juros

§  Substituição das políticas desenvolvimentistas pela política pró-mercado

§  Consumo cai

§  Redução do gasto público

§  Em 2012 Dilma aplicou limitação na taxa de juros e aí está uma das raízes da crise que levou à derrubada do governo

§  Em 2014, com a redução do PIB gera aumento do déficit nominal. O aumento da taxa de juros torna-se insustentável (8,8%)

o   No fundo tudo isso tem a ver com o conflito distributivo (gasto social x interesse do capital)

o   Política de conciliação não se sustenta quando o 1% mais rico, reduz seus lucros.

·         Propostas do atual governo

o   Retirar Estado, o chamado “custo Brasil”

§  Regulação do trabalho

§  Redução de salário pelo aumento do desemprego

o   Abertura ao capital estrangeiro

o   Acabar com o protecionismo para regularizar o fluxo de capital – mercado funciona como regulador

o   Desarticulação das organizações sindicais e movimentos sociais – medo de perder emprego

o   Trazer empresas estrangeiras com muita tecnologia que não geram emprego

o   Eliminar as formas de intervenção do Estado em apoio ao desenvolvimento, em favor ao mercado/capital

·         Esse modelo pode funcionar?

o   A economia capitalista pode crescer com seus ciclos de expansão e retração.

o   Modelo estruturalmente excludente (hipermercado x mercadinhos)

o   Podem crescer, mas não fazer desenvolvimento

o   A intensificação da economia internacional, pode fragilizar a local.

o   Modelo que não resolve os problemas básicos da economia brasileira.

§  Atrasados tecnologicamente

§  Enormes desigualdades regionais

§  Cultura empresarial retrógrada

§  Nossos modelos são copiados no resto do mundo e aqui estão sendo destruídos

·         SUS

·         Redução da miséria e da pobreza

§  Desestruturar o sistema educacional

§  Desmonta previdência

§  Obrigando a população a adquirir o servido privado

§  Ataque à democracia

§  Judiciário politizado

§  Congresso judicializado

§  Crise civilizatória (barbárie)

·         Individualismo

·         Mídia aliada aos interesses do capital

·         Migrantes e refugiados

·         Existe alternativa?

o   Saímos de crises anteriores

o   Dar um salto de qualidade na nossa capacidade de organização e mobilização da base

o   Reforma estruturais

§  Agrária

o   Caminho ancorado em:

§  Igualdade

§  Democracia

§  Sustentabilidade

§  Autonomia

o   Desenvolvimento – projetos estratégicos:

§  Petróleo e gás

§  Bioeconomia

§  Rede ferroviária

§  Indústria de defesa

$13.       A dimensão social do Evangelho – Pe. Francisco Aquino Jr

1a.       Evangelho é a vida de Jesus, centro da vida da Igreja e do cristão.

1b.      As análises nunca são neutras, temos que ter claro qual é o nosso lugar; nosso ponto de vista.

1c.       A fé determina nosso modo de ver a realidade

1d.      Tendência na Igreja não na teoria, mas na prática, ao âmbito da vida e das relações interpessoais.

1e.      Urgente a insistência da dimensão social do Evangelho

Três pontos para reflexão:

·         Conteúdo do Evangelho

·         Dimensão Social do Evangelho

·         Desafios 

 

·         Conteúdo do Evangelho

o   Boa Nova – presença e ação no mundo

o   Anunciada e realizada na vida de Jesus de Nazaré

o   Formulada como uma imagem – Reino de Deus nos Evangelhos sinóticos

§  Presença e ação de Deus no mundo

§  A Bíblia fala de Deus em termos históricos e concretos

·         Redentor/Libertador

·         Bom pastor

·         Pai

·         Reino de Deus – imagem do mundo político – soberania de Deus

·         Deus realiza seu projeto na vida do povo

o   Realiza no âmbito da interioridade

o   Diz respeito às relações interpessoais

o   Senhorio de Deus – Diz respeito à organização da sociedade

·         A marca principal do Reinado de Deus é a justiça

o   Distancia da perspectiva da justiça cega e imparcial

o   Deus

§  Tem olhos para seu povo

§  Ouve seus clamores

§  Toma partido dos pequenos e fracos (pobre, órfão, viúva e estrangeiro)

§  Defender aqueles que não podem se defender por si mesmo

§  Reinado de Deus é para os pobres

§  Relatos da ação de Jesus em direção aos excluídos da sociedade (econômica, culturalmente, politicamente...)

 

o   Parábolas de caráter escatológico

§  Bom Samaritano

·         Vá e faça a mesma coisa

·         Próximo do caído à beira do caminho – esse é o próximo

§  Juízo Final Mt 25, 31 e ss

·         Tive fome, sede, estava nu...e me destes de comer

o   Misericórdia

§  Coração pulsante do Evangelho

§  Dar o coração aos míseros

 

·         Dimensão Social do Evangelho

o   Sociedade com seu todo – vida coletiva

o   Critério – justiça

o   Na história da Igreja foi sendo relativizada pela aliança com os poderes

o   Sempre teve presente a voz profética

o   Tópicos importantes na construção da dimensão social

§  Catolicismo social – Europa Séc 19

§  Encíclicas sociais – 1ª Rerum Novarum

§  Concílio Vaticano II – abre-se ao mundo

§  Teologias do mundo do trabalho

§  Igreja da América Latina

·         Engajamento de muitos cristãos nos mais diversos processos sociais

·         Conferência de Medellin de modo especial

o   Uma das palavras mais importante são as estruturas

·         Conferência de Puebla

o   Pecado estrutural e pecado social

·         Teologia da Libertação em diálogo intenso com as Ciências Sociais

·         Pastorais Sociais se deparando com situações muito concretas

 

o   Duas encíclicas muito importantes

§  Paulo VI Evangelli Nunciandi

§  Francisco Evangelli Gaudium

·         A questão social e política não é algo opcional, diz respeito ao senhorio de Cristo

o   Não basta ser uma pessoa melhor, é preciso que a sociedade seja melhor (Francisco)

·         Compêndio da Doutrina Social da Igreja (DSI)

o   Amor civil e político

 

o   Princípios da DSI

o   Caridade social e política

§  Inspiradora da ação individual

§  Suscitar novas vias para enfrentar as estruturas do mundo de hoje

§  Tem a ver com projetos políticos, situação econômico

§  Caridade social e política

§  Buscar o bem comum

§  Se desdobra na rede das inter-relações da sociedade

§  Remover os fatores sociais que causam o sofrimento

§  Empenho em organizar a sociedade em favor da vida, direito dos pequenos e fracos

·         Papa Francisco – retoma com muita propriedade

o   EG Evangelli Gaudium – opção pelos pobres envolve cooperação para resolver as causas estruturais da pobreza. Passa pela luta na transformação das estruturas da sociedade. A Igreja não pode e nem deve ficar à margem. Planos de assistências são respostas transitórias. A desigualdade é a raiz dos males sociais.

o   LS Laudato Si – Amor civil e político, manifesto em todas as ações que expressem amor a sociedade e compromisso com o bem comum. Conversão ecológica – não basta que cada um seja melhor. Aos problemas sociais responde-se com redes comunitárias (respostas sociais). Requer uma conversão comunitária

·         Desafios 

o   Não se fala de enfrentamento às estruturas, no máximo - Conversão do coração e Defesa abstrata da vida

o   Não basta dizer que se está a favor da vida, preciso concretizar as ações.

o   Grandes princípios têm que se materializar nas situações concretas que afirmam ou negam a vida

o   Na Igreja há muita ambiguidade entre a fala e a prática

§  Como são as relações entre o clero?

§  Como são as relações entre as pastorais sociais?

§  Como são as relações entre ideias diferentes

o   No meio dessa ambiguidade deve atuar o Evangelho como fermento, encarnar-se na vida e na prática dos cristãos e das comunidades de hoje.

o   Não há outra forma de salvar o mundo, senão a partir das periferias do mundo.

·         Parábolas dos talentos – aquele que coloca os talentos à serviço

·         Os caminhos e formas de enfrentamento não estão amadurecidos, tem que ser construídos

·         Serão sempre provisórios e limitados

·         Necessidade de despertar na Igreja a consciência da dimensão social do Evangelho que não é evidente na Igreja.

·         Dimensão política da fé e política é algo constitutivo da fé; sem ela a fé fica comprometida.

·         Relações de gênero

·         Relações inter-religiosas

·         Isso é algo de ordem estritamente espiritual

·         Nossa ação é ambígua e provisória, essa consciência é necessária

·         Envolvem a graça e a salvação

·         Mediações – indispensáveis, voluntarismo idealista não resolve nada. Sem cair num pragmatismo que acaba sendo trágico. É sempre mais fácil criticar que construir (não tem mais saída é só isso)

·         Vivemos numa sociedade plural (interesse de classes, religioso, critérios, normas, famílias, sexualidade). Tentação da Igreja em querer tutelar a sociedade.

·         Movidos pelo espírito do Evangelho é tomar partido à partir das vítimas da sociedade.

·         Relação entre movimentos sociais e partidos políticos

o   Ontem, os partidos foram aparelhando os movimentos sociais, acreditando-se que aí se modifica o governo e a sociedade

o   Na América Latino levou aos governos de centro esquerda

o   Ao assumir o poder – mostrou suas dificuldades

o   Hoje, a tendência é muito perigosa de anti-partidarismo

Discurso do Papa com os movimentos populares

$1·         Risco cooptação dos movimentos populares

o   Não se deixar amarrar pela política partidária

o   Enquanto limitam-se às políticas para com os pobres, elas se mantém; porém deixam de ser tolerados quando passam a ser dos pobres.

Critério ético e teológico – necessidade dos pobres, oprimidos e marginalizados

 

Plenária – Pistas para educação política para a democracia

 

Pistas para ação (apenas parte das proposições)

$1·         Educação política pelas mídias sociais para produção e formação de senso crítico

$1·         Articular nossas ações com as diversas entidades e movimentos que já tem instrumentos de ação amadurecidos com indicadores e referências que permitem visualizar as prioridades e qualificam para a ação.

$1·         Fortalecer a democracia – soberano que é o povo por meio das lutas para a democracia direta (plebiscito, referendo e lei de iniciativa popular) e os mecanismos da democracia participativa, em especial, os instrumentos de controle social (via lei de acesso à informação, conselhos e conferências, qualificar a participação popular nas audiências públicas ...

$1·         Promover a organização pelas redes sociais

$1·         Formação de fé e política

o   Catequese de crianças e adultos

o   Crisma

o   Clero

Neste trabalho em grupo, nos grupos surgiram diversas inquietações quanto a preocupação de apoios pela CNBB para a continuação de apoios para o CEFEP garantindo a continuação de estimular/articular formação e acompanhamentos as 65 Escolas de Fé e Política espalhadas pelos diversos estados do Brasil.

Diante deste contexto chegou-se a importância de elaborar e enviar para a CNBB uma carta, esta foi elaborada, assinada e entregue ao Pe Ernanne que se encarregou de entregar.

Abaixo transcrição da carta:

Brasília, 19 de março de 2017.

Aos senhores bispos membros do Conselho Permanente da CNBB

Os leigos cristãos devem trabalhar na política. Dir-me-ão: não é fácil. Mas também não o é tornar-se padre. A política é demasiado suja, mas é suja porque os cristãos não se implicaram com o espírito evangélico. É fácil atirar culpas... mas eu, que faço? (Papa Francisco).

                Nos dias 17 a 19 de março corrente, no Centro Cultural Missionário, realizou-se o Seminário do Centro Nacional de Fé e Política Dom Helder Câmara (CEFEP), ocasião na qual se reuniram professores, alunos, assessores e coordenadores de escolas de fé e política de todo o país.

                Interpelados pela realidade sociopolítica atual, marcada pela recessão econômica, ameaça aos direitos estabelecidos pela Constituição - através de reformas nocivas ao povo brasileiro (previdência e trabalhista, dentre outras) - e uma insegurança generalizada mostrando a fragilidade das instituições e da democracia, é hora de mobilizar as forças sociais e eclesiais que lutam pela paz, pela justiça e pela igualdade.

                Diante dessa situação e atendendo aos apelos do Papa Francisco de uma Igreja em saída para as periferias, a equipe do CEFEP, para ser fiel à sua missão na "construção de uma civilização do amor", se propõe a ampliar seu espaço de atuação na formação qualificada de cristãos e cristãs comprometidos com o ensino social da Igreja.

                Nesses dez anos de caminhada do CEFEP foram capacitadas 300 lideranças em todo o país, além de milhares de outros alunos formados em escolas locais ou regionais de fé e política, que hoje compõem uma rede de 65 escolas em quase todos os estados brasileiros; publicamos cinco livros e criamos um grupo articulado, em nível nacional, de formadores, multiplicadores e assessores  qualificados para a atuação em diversas instâncias sociopolíticas e eclesiais.

                Nesse esforço de ampliação das atividades do CEFEP, que demanda uma estrutura mais robusta para atender os desafios que a conjura atual nos impõe, dirigimo-nos à CNBB no sentido de fortalecer esse empreendimento.

                Animados pelo documento 105, número 263, que incentiva  a constituição  de cursos e escolas de fé e política, destacando o papel estratégico do CEFEP nessa missão, esperamos e contamos sempre com o apoio, o estímulo e o financiamento das atividades deste Centro Nacional de Fé e Política, órgão da CNBB.

                Assinam esta carta:

Representando o corpo docente do CEFEP

Representando a Rede de Assessores do CEFEP

Representando as Escolas Locais de Fé e Política

Representando as Escolas Regionais de Fé e Política

Representando os(as) alunos(as) do CEFEP

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19/03/2017

Missa

Momento específico das Escolas – indicativos para a ação/partilha de experiências

 

$14.       Escolas presentes

 

1.       João Pessoa (PB) Dom Pedro Casaldáliga

Bimestral

Sábado dia todo

CF

DSI

DH

P Carcerária

Morador em situação de rua

Acolhimento da Igreja

Educação libertadora

Cartas às paróquias pelo bispo

Seminários bem viver e ecumenismo

Atividades mensais

2.       Jundiaí (SP) Escola Dom Amauri Castanho

 

Rede das Escolas da Cidadania (REC)

·         Rede de interligação que aproxima e sustenta, respeitando a autonomia e a identidade de cada Escola. Encontros semestrais.

11 cidades

Anual

Aula mensal

Escola iniciou em 1999, porém atividades suspensas

Reaberta em 2016

Dificuldade na divulgação

Data show e notebook via projeto da caritas

 

3.Guarulhos (SP) Escola Dom Joaquim José

Pertencente à REC

Existia na década de 70, interrompida por um bispo

Retomada em 2014

40 Paróquias na Diocese

5 foranias

Anual

Semanal – sábado pela manhã

30 alunos

Acompanhamento no Legislativo

Discussão temática com vereadores

Seminário sobre a despoluição do tietê, Pinheiros e afluentes (REC)

DSI

Política e Estado

Ética

Jerusalém no tempo de Jesus

4.       São Paulo (SP) – Região Belém Escola de Fé e Política Waldemar Rossi - leigo

Pertencente à REC

Anual

Semanal

UNIFESP São Paulo

 

TCC Ver-julgar-agir

Focada na compreensão da cidade (planejamento e participação)

Plano de Pastoral da Arquidiocese – incluiu a Escola de Fé e Política

 

5.       Mogi das Cruzes (SP) Escola José Cândido - leigo

Pertencente à REC

Anual

Semestral

Gratuito

70 participantes

Igrejas colaboram

UNIFESP Guarulhos – Professores são os assessores

Temas voltados para a atualidade

Educação inclusiva

Fóruns sociais ocorrem nos municípios identificando as demandas pelo método ver-julgar-agir – gera documento e apresenta ao Poder Público

Público muito jovem – Ensino médio – reflorestamento de praças

6.       São Paulo – Região Santana (SP) Escola de Fé e Política Dom Paulo Evaristo Arns

Pertencente à REC

Iniciou em 2014 e desativou

Reiniciada em 2017 com 19 pessoas

Semanal / 2 anos

Verba Diocesana

                DSI

Plano de Metas

Olhar para a realidade do território

Sociologia

Mística e militância

7.       Palmares (PE) Pe. Ramiro Ludeña

Desde 2011

Rede de Assessores e colaboradores

Apoio do bispo

Método ver-julgar-agir

8 módulos mensais

Etapa diocesana e regional

 

8.       Garanhuns (PE) - Escola de Fé e Política Frei Juvenal e Pe. Gabriel

Início em 2012 aos 50 anos do Concílio Vaticano II

Módulos de final de semana – bimestral

Anual

Financiamento pela Diocese

Fé e Política

CF

Jesus o reino e a política

DSI

Políticas Públicas e controle social

Bem viver

Direito dos excluídos

Mulheres

Facebook Escola de Fé e Política Juvenal Bonfim

 

9.       Recife (PE) Escola dos Sertões – Igreja batista/Ecumênica

Irmãos pentecostais

Início em 2014

Bianual

1º. Ano construção e desconstrução de conceitos

2º ano grupos de monitoramento de políticas públicas (Saúde, Assistência e Educação)

Encontros bimestrais e itinerantes

Cristão evangélico pentecostal

Articulação com CGU

Semiárido de PE, PB e RN

 

10.   Recife (PE) Escola Martin Luther King

Início 2017

Igreja com o povo

2011 Escola Martin Luther King

1º ano escola local

2º ano escola Regional Pe. Alberto Plumen

Bimestral (final de semana) - itinerante

Fé e política

Ver-julgar-agir

Deus homem e sociedade

Movimentos sociais

Teologia latino-americana (libertação e missão integral)

História e atuação da igreja brasileira

 

Camaçari (BA) – Igreja Batista – início em 2017

 

Por falta de tempo as escolas mais antigas e parceiras do CEFEP, não apresentaram suas experiências; uma vez que já eram conhecidas por parte do grupo.

 

11.   Pará - Instituto Pastoral Regional (IPAR)

Voltado à formação de leigos

Descentralizada

15 Dioceses 20 módulos

Curso 10 dias intensivo – motivação para a participação nas Escolas de Fé e Política

 

12.   Escola de Garanhuns (PE) Regional Pe. Alberto Plumen

Início 2004 – itinerante

6 módulos

6 dioceses visitadas/ano

1ª. Etapa escolas diocesanas

2ª etapa escola regional (Controle Social, Políticas Públicas e Mobilização)

2009 – aproximação à Igreja Batista

Auxílio – Fundo Nacional de Solidariedade

Taxa recolhida no início do ano que reduz as desistências, uma vez que o participante investiu.

 

13.   Escola de Ji-Paraná (RO)

25 anos

14.   Escola de São José dos Campos (SP)

15.   Escola de Guarapuava (PR)

 

Reflexões do grupo de assessores

 

·         Movimento Nacional de Fé e Política – distante da caminhada das escolas, importante integrar. Próximo encontro em maio.

·         Preocupações com curso para ensino à distância

·         MEC questiona cursos de Especialização

·         Publicações CEFEP – cartas de Francisco aos movimentos sociais

·         Formação de Conselhos e as demandas em curso;

·         Aperfeiçoar a grade curricular;

·         Além do viés partidário;

·         Metodologia da escola que considere as bases sociais e não acadêmica;

·         Novo encontro com a rede de assessores;

·         Como melhorar a comunicação; micro vídeo, rede virtual...

·         Infraestrutura do CEFEP.

·         Colaborar com as posições políticas da CNBB

·         Identidade da coordenação

·         Como estão os 300 alunos que realizaram o curso?

·         Análises conjunturais e estruturais

 

Sites sugeridos:

·         Auditoria cidadã da dívida consultanacional2017.com.br

·         NESP nas redes - vídeos PUC Minas nesp.pucminas.br

 

Relatório realizado por Márcia Mathias de Castro

Coordenadora da Escola de Fé e Política Waldemar Rossi

Márcia M. de Castro

Márcia M. de Castro
Márcia Mathias de Castro é fonoaudióloga, membro da Pastoral Fé e Política da Arquidiocese de São Paulo e Coordenadora da Escola de Fé e Política Waldemar Rossi (RE Belém). Também é colaboradora da Rádio 9 de Julho (AM 1.600 KHz - SP), participou da Escola de Governo e do Movimento de Integração Campo Cidade (MICC).