PASTORAL FÉ E POLÍTICA

Arquidiocese de São Paulo

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Artigos

DIAS MELHORES

Que dias bem melhores possam vir!...
Os passos da esperança vão além
de apenas esse dito bom de ouvir.
Se têm ouvidos bons para o porém,
os braços têm mais firmes para o agir!

Os dias bem melhores florirão,
se escolhas se fizerem sem desdém,
se os olhos percorrerem todo o chão,
se o sonho compreender que lhe faz bem
ser seiva de bem mais que uma intenção!

Jamais vai a esperança desistir
do seu melhor cultivo: mundo irmão!

J. Thomaz Filho

Especial #EducaçãoNasEleições 2018

Artigos e análises sobre os principais desafios para a educação nas propostas políticas

Prioridade.

Esta é a palavra mais associada à educação, sobretudo, em tempos de campanhas eleitorais. O especial #EducaçãoNasEleições é uma parceria entre Ação Educativa, De Olho nos Planos e Carta Educação. Produzimos conteúdos e cobertura especializada (reportagens, análises, infográficos e artigos) sobre os principais desafios para a garantia de uma educação pública, laica e de qualidade com as propostas políticas e cenário da atualidade.

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Metas Populares para o Estado de São Paulo

A Pastoral Fé e Política da Arquidiocese de São Paulo, tendo em vista as eleições deste ano e atenta às reais demandas para o Estado de São Paulo, solicitou a movimentos e pastorais sociais que indicassem o que deve ser priorizado, no Estado, como política pública, dentro de suas respectivas áreas de atuação.

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XIX Semana de Fé e Política - 2018

Apresento a Semana de Fé e Política que tem por tema:

Defesa da vida e cultura de paz

Na primeira noite, o ver, será o teólogo Mauro Kano nos ofereceu uma formação política (ppt que enviei para você)
Na segunda noite, o julgar,  a pastora luterana a partir do livro de Miquéias
Na terceira noite, o agir,  rodas de conversas com os serviços a favor da vida no território
Cada participante participou de duas rodas (30 minutos cada) que irão se inscrever na primeira e segunda noites

Tema

Movimento

Habitação

Movimento de Defesa do Favelado (MDF) e

Movimento Sem Terra Leste 1

Mulher

Casa Cidinha Kopcak

Assistência Social

Centro de Refer. Especial. de As. Social (CREAS) eCentro de Referência de Assistência Social (CRAS)

Campo - cidade

Associação Brasileira da Reforma Agrária (ABRA) e

Movimento de Integração Campo-Cidade (MICC)

Refugiados

Cáritas

 Direitos Humanos

Centro de Def. da Criança e do Adol. (CEDECA) e Centro de Dir. Humanos de Sapopemba(CDHS)

Deficientes

Pastoral da Pessoa com Deficiência (PPD)

Encarcerados

Pastoral Carcerária


Estamos levantando junto às pastorais e movimentos sociais, as demandas para o Estado de São Paulo e nesta noite faremos a apresentação do material.

Clique nos links abaixo para acessar os materiais:

Conjuntura-DoPequenoaoGrandeedoGrandeaoPequeno.pptx

LaicatoBelem.docx

DemandasMovimentosSociaisEleicoes2018.docx

MATEUS É ACOLHIDO; Mt. 9,9-13

O Sermão da Montanha ocupa os capítulos 5 a 7 do evangelho de Mateus. A parte narrativa
dos capítulos 8 e 9, tem como finalidade mostrar como Jesus praticava o que ensinava. Ele
rompe com as normas e costumes que excluem e dividem as pessoas. Nas atitudes e na prática
de Jesus, aparece em que consiste o Reino e a observância perfeita da Lei de Deus

Mt.9,9: Tendo partido daí, Jesus viu um homem chamado Mateus sentado na coletoria de
impostos. Jesus lhe disse: “Siga-me! ” Levantando-se, ele o seguiu.

Para entender melhor este versículo é importante lembrar que no direito romano, os
intermediários que em cada país, eram encarregados de cobrar impostos e tributos dos seus
próprios conterrâneos. Eram chamados de publicanos. Eles tinham direito de a parte deles em
cada taxa. A população judaica os detestava. Pela lei eram considerados “pecadores públicos”.

Mateus é um publicano, cobrador de impostos em nome do Império Romano. No evangelho
de Mateus o primeiro chamado feito por Jesus foi de quatro pescadores (Mt.4,18-22). Parece
que Jesus tem a intenção de romper com as normas e costumes que excluíam e dividiam as
pessoas. Como os primeiros quatro chamados, assim o publicano Mateus larga tudo que tem.
O seguimento de Jesus exige ruptura.

Mt.9,10: Ora, aconteceu que Jesus estava em casa sentado à mesa. Chegaram muitos
cobradores de impostos, e sentaram-se à mesa com Jesus e seus discípulos.

Chamando Mateus, Jesus mostra aos pecadores que não leva em consideração o passado
deles, nem sua condição social, ao contrário, acolhe-os à mesa e assim abre-lhes perspectiva
para um novo futuro. Lembro aqui um ditado: “Não existe santo sem passado, nem pecador
sem futuro”.

A Igreja não é uma comunidade de pessoas perfeitas, mas de discípulos a caminho, que
seguem o Senhor porque se reconhecem pecadores e necessitados do seu perdão. O Papa
Francisco diz: “A vida cristã é escola de humildade que nos abre à graça”.

Mt.9,11: Vendo isso, os fariseus perguntavam aos discípulos de Jesus: “Porque o mestre de
vocês come entre os cobradores de impostos e pecadores? ”

O comportamento de Jesus não é compreendido por pessoas que têm a arrogância de se julgar
“justos”, de achar que são melhores que os outros. Essa atitude não permite enxergar o rosto
misericordioso de Deus e agir com misericórdia seguindo o exemplo de Jesus.

O sentimento de superioridade (cultura do ego) e o orgulho são “muros” que impedem nossa
relação com Deus. Jesus não liga para a acusação. Ele acolhe e é acolhido e até faz uma
confraternização com eles.

Mt.9,12: Jesus ouviu e respondeu: “Não são os sadios que precisam de médico, e sim os
doentes. Vão e aprendam o que significa: Quero misericórdia e não sacrifício. Porque eu não
vim chamar os justos e sim os pecadores”

Jesus faz memória do livro do profeta Oseias: “Pois eu quero amor e não sacrifícios,
conhecimento de Deus mais do que holocaustos” (Os.6,6) . Com o chamado de Mateus e com a
reunião em torno de uma mesa, Jesus mostra como rejeita os esquemas e planejamentos que
discriminam as pessoas, tanto do ponto de vista social como religioso.

Jesus se utiliza da Palavra de Deus para ensinar que os fariseus eram muito observantes da lei,
mas não estavam dispostos a compartilhar a mesa com os publicanos e pecadores. Não
reconheciam a possibilidade de uma renovação de vida. Não colocavam em primeiro lugar a
misericórdia. Para Jesus a misericórdia vem em primeiro lugar.

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Colaborador da Pastoral Fé e Política ASP

Artigos de Isabel C. Rodrigues

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