Dá tempo, ainda dá tempo, povo meu.
Às teclas, por favor, não erre o dedo!
Consulte o coração, lá dentro, o seu,
mas deixe Deus falar, relendo o enredo
de cada um: como é que ele se deu?
Permita alguma luz no grande escuro.
Escute a voz de Deus, não tenha medo
do medo que pintaram no seu muro,
distinga o caramelo do torpedo,
não suje, pros que vêm, todo o futuro.
Reveja os sentimentos, note o breu...
Pra bem da humanidade, o que é seguro?
J. Thomaz Filho