Pai nosso, esse teu nome sem igual
– assim teu Filho ensina a bem dizer –
que seja, desde aqui do meu quintal,
por mim santificado em meu viver,
sem nunca eu me fazer o teu rival.
Que cada sonho meu e cada gesto
não ousem sobrepor-se ao teu querer
e deixem sempre claro e manifesto
que és paz, plena acolhida, bem-querer
que inclui humanos todos, sem um resto.
Teu Filho entre os pequenos fez Natal,
tão denso em seu anúncio e seu protesto!
J. Thomaz Filho