Menino, mas que escolha tu fizeste!
Pautamos pela força o nosso ganho,
mas tu vens pequenino, assim quiseste;
buscamos ser destaque no rebanho,
mas dizes que servir é o melhor teste.
Sonhamos uma paz – com sensatez?
Sonhamo-la de um modo um tanto estranho:
sonhamo-la pra nós. Sem nitidez:
não sendo para todos, no tamanho,
é apenas ilusão, mais uma vez.
Menino, que o teu Reino nos conteste!
Natal: lição que chama à lucidez.