O tempo, ano a ano, nos ensina:
quem diz “cheguei ao fim” está no início!
No fim da gestação a mão divina
garante-nos a luz, tempo propício
pra virmos enxergar mais que neblina!
E vêm as estações, nos maturando.
De quatro em quatro delas – nosso ofício
é tudo cultivar! – vamos cantando
singelos parabéns, que são o indício
de estarmos preparados pra ir somando.
Até que assim nos chegue a última esquina:
e então é o grande abraço, o eterno quando!