Menino, tu nos chegas desarmado,
em meio à insegurança que vigora.
Fizeste a tua escolha: o melhor lado?
Te vejo tão sem nada neste agora!...
Mas és de surpreender, com teu recado.
Quem sofre, quem chorou... Não vens omisso:
teu jeito muito mais que colabora,
te inseres lá na dor, és compromisso
de erguer – eis que a esperança comemora! –,
de ser Irmão de luz, de trazer viço!
Menino, tu nos vens com tanto agrado!
Natal: lição de empenho e de serviço.