A Alegria do Evangelho, 188
“Eu bem vi a opressão do meu povo que está no Egito, e ouvi o seu clamor diante dos seus inspetores, conheço, na verdade, seus sofrimentos. Desci a fim de libertá-los. E agora, vai! Eu te envio....”
“A Igreja reconheceu que a exigência de ouvir este clamor, deriva da própria obra libertadora da graça em cada um de nós, pelo que não de trata de uma missão reservada apenas a alguns. A Igreja, guiada pelo Evangelho da Misericórdia e pelo amor ao homem, escuta o clamor pela justiça e deseja responder com todas as forças. Nesta linha, se pode entender o pedido de Jesus aos seus discípulos: “Dai-lhes vós mesmos de comer” (Mt. 6, 37), que envolve tanto a cooperação para resolver as causas estruturais da pobreza e promover o desenvolvimento integral dos pobres,como os gestos mais simples e diários de solidariedade para com as misérias muito concreta que encontramos. Embora um pouco desgastadas e, por vezes, mal interpretadas, a palavra “solidariedade” significa muito mais do que alguns atos esporádicos de generosidade, supõe a criação de uma nova mentalidade que pense em termos de comunidade, de prioridade da vida de todos sobre a apropriação dos bens por parte de alguns.”
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