Nasceu aquele pai que é sempre abraço,
mas deixa o filho ir, por respeitar
a sua liberdade e até o fracasso,
mas fica na varanda pra aguardar,
na curva do caminho, um novo passo.
E então ele faz festa sem igual!...
Mas dela nem desfruta ao ver chegar
o outro filho seu que em tom rival
renega o mundo irmão ao censurar
aquele que entendeu o que é fatal.
Que o nosso coração não seja escasso.
Podemos alegrar-nos? É Natal!
J. Thomaz Filho