Nasceu o cuidador da plantação,
que tem semente boa para a terra.
Mas quando a desavença de outra mão
também semeia o joio, em pé de guerra,
não custa ponderar a situação.
Em vez de raiva tanta por rival,
seu gosto é pela vida, não emperra.
O olhar do mundo irmão, jamais banal,
não queima, não arranca, não enterra...
“O joio há de ser trigo!” – que ideal!
Se somos esse empenho, há razão:
podemos alegrar-nos! É Natal!
J. Thomaz Filho