É claro que a esperança não morreu,
nem nunca vai morrer, se nele eu creio.
Natal vem me lembrar: se Ele viveu,
que eu viva assim também, e sem receio,
seguindo cada passo que Ele deu.
Difícil ser tão denso e tão humano,
tão simples, tão profundo e sem enleio!
Mas esse é o compromisso, a meta, o plano:
só assim o Reino muda o nosso meio!
Só assim brilha a verdade, não o engano!
Natal não fica lá, no que se deu,
me pede os gestos meus, não de fulano.
J. Thomaz Filho