O JOVEM DE ASSIS

Lembrar daquele jovem, lá de Assis,
é como descruzar os próprios braços.
Não dá para sorrir e ser feliz,
deixando como está: tudo aos pedaços!
O jeito de ele ser não contradiz?

Riquezas? Não brigou por elas, não!
Pessoas, animais, grandes espaços?
Jamais foi de agredir, se fez irmão!
Pros ódios e doenças trouxe abraços.
Moeda que ele usou? Sempre o perdão.

O mundo está sem rumo, por um triz?
Pois ele tem serena solução!

J. Thomaz Filho